Já todos ouvimos falar dos problemas que o nosso modo de vida tem vindo a causar ao meio ambiente no planeta. Todos sabemos que o ar, a água e os solos estão contaminados. Todos somos sabedores da destruição de ecossistemas, da centenas de milhares de plantas e espécies animais que foram dizimadas. Todos conhecemos a limitação dos recursos não renováveis e o seu esgotamento. Todos sabemos isso tudo…
Não é novidade para ninguém que a capacidade da Terra de renovar seus próprios recursos e de absorver resíduos já se encontra comprometida por um padrão de produção e consumo insustentável e injusto.
E não é notícia o facto de menos de 20% da população deter 80% dos recursos naturais do globo, relegando a imensa maioria a uma situação de incontestável pobreza.
Sim, todos sabemos… mas daí a implementar práticas ambientais no nosso dia-a-dia… vai uma grande distância!
Não é novidade para ninguém que a capacidade da Terra de renovar seus próprios recursos e de absorver resíduos já se encontra comprometida por um padrão de produção e consumo insustentável e injusto.
E não é notícia o facto de menos de 20% da população deter 80% dos recursos naturais do globo, relegando a imensa maioria a uma situação de incontestável pobreza.
Sim, todos sabemos… mas daí a implementar práticas ambientais no nosso dia-a-dia… vai uma grande distância!
Muito se fala em Redução, Reutilização e Reciclagem… Mas estaremos verdadeiramente dispostos a reduzir, reutilizar e reciclar?
É verdade que a responsabilidade cabe a todos nós, cidadãos, que teimamos em não alterar os nossos hábitos, que continuamos a reger a nossa vida pelo comodismo desmedido.
No entanto, pese embora as diversas iniciativas que possamos ter individualmente, elas não serão suficientes sem o apoio e a determinação do Estado.
Entendo que, em rigor, a imputação da culpa cabe, em primeira mão, aos nossos governantes e que o problema maior do meio ambiente passa pela falta de vontade política.
Senão digam-me:
Onde estão as políticas integradas de acessibilidade e transportes, que investem na quantidade e qualidade do transporte público?
Onde estão as políticas que obrigam à construção de “edifícios verdes”, sejam eles industriais, de habitação ou de serviços, que optimizem o consumo energético proporcionando mais conforto?
Onde estão as políticas que promovem a reabilitação de fogos e edifícios devolutos nos centros das cidades e travam, com vigor, a construção desenfreada e de baixa qualidade?
Onde estão as políticas que impõem a reutilização dos recursos hídricos, des. a reutilização da água da chuva para as regas, reutilização de águas residuais em limpezas de vias públicas, ou a simples utilização da água dos banhos para as descargas sanitárias?
Onde estão as políticas que firmemente impõem regras de melhor produzir e que punem, com mão pesada, os prevaricadores?
Onde estão as políticas que exigem, em todos os sectores económicos, a substituição dos recursos não renováveis pelos renováveis?
Onde está a verdadeira política ambiental dos Estados?
Onde está a verdadeira política ambiental dos Estados?
Pois bem, de conversa já estamos todos fartos. É tempo e mais que tempo de começar a agir com vontade.
Faça uma viajem virtual pelo nosso planeta e veja o filme “Home - Nosso Planeta, Nossa Casa”, inteiramente filmado do céu, aqui
Ciao, Teresinha
ResponderEliminarNão são os lindos discursos que ameaçam interesses instalados e bem protegidos. Os floreados retóricos de campanha eleitoral - ou mesmo quando a política deve dizer alguma coisa, nos sítios próprios - não passam disso: retórica vazia de intenções.
Óptimo argumento.
Um beijinho
Alda
Cara Teresa Fidalgo
ResponderEliminarpenso que o Estado deveria, de vez em quando, dar uma olhadela ao que se vai escrevendo na blogosfera, local onde actualmente o povo se exprime, para poder aprender alguma coisa. Se porventura o Estado não está sensibilizado para as questões de natureza ambiental que coloca, é grave. Se o está e não promove medidas no sentido de contrariar a tendência de menosprezar o ambiente, tão cara a todos nós, é gravíssimo.Mas como graves são tantas coisas que nos estão a afligir, já nem sei o que me aflige mais.
É claro que quando falamos de ambiente, referimo-nos ao planeta. E quando o homem menos esperar, vai ser ele, o planeta, a dar cabo do homem e não o contrário. Tenho um palpite de que este século XXI vai ser o período de muitos ajustes de contas. A primeira década não nos tem dado descanso.
Briosas saudações
Vulcões em erupção, sismos em diferentes zonas do planeta num curto espaço de tempo, fenómenos climatéricos que ocorrem em zonas improváveis, o constante aumento da temperatura global.
ResponderEliminarSão sinais que o planeta nos está a dar que são demasiado óbvios para serem ignorados...
D. Alda,
ResponderEliminarPois não, não são! Fala-se, fala-se, e não se resolve nada...
Chega de falatório e vamos partir para a acção!
Um beijinho grande!
Poeta do Penedo,
ResponderEliminar... e mais grave ainda é que tudo se passa à escala mundial...
Quando nós percebermos que matando o planeta matamo-nos a nós também, nada disto vai mudar.
Se tivessemos dado aouvidos ao Chefe Índio, talvez não tivessemos chegado a este estado de coisas.
Retribuição das saudações.
Senhor Geninho,
ResponderEliminarSão tanto e tantos os sinais, mas de facto estamos cegos!
Se estivessemos doentes, investiriamos tudo o que temos para melhorar a nossa saúde, tudo fariamos...
Quando percebermos que a saúde da terra é tanto ou mais importante que a nossa prórpia, ou melhor, que a nossa depende da dela...
Obrigada pelo comentário