terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A diferença entre ser-se de direita ou ser-se de esquerda!


Outro dia, na casa da matriarca de uma família numerosa, deu-se conta que não havia sobremesa para o almoço de domingo.

Teve-se, então, a ideia de se ir comprar a dita a uma pastelaria da aldeia.

Foram.
Trouxeram uma tarte de maçã, muito pequenina - Era o que havia.

Alguém, olhando para a tarte, disse imediatamente: A sobremesa não chega para toda a gente: é muito pequenina! (Pela certa não estava a “auto-excluir-se”!)
Um outro respondeu: Enquanto não se começa a comer chega sempre para toda a gente – se as fatias não forem maiores, são mais pequenas.

No final concluiu-se que se as fatias tivessem sido maiores, os comensais teriam ficado enjoados, teria sido em excesso!


Ora, aí está plasmado, num caso concreto e de (aparente) menor importância, aquilo que eu considero ser o pensamento de direita (o primeiro) e o pensamento de esquerda (o segundo).
Perante a (im)possiblidade de “EU” ter excesso, posso ter duas atitudes: Ou ficar com tudo para mim (e para os meus), ou repartir.
…É fácil, e não há dúvidas!

4 comentários:

  1. É mais ou menos assim, é, mas na prática, o primeiro teria logo comido a tarte inteira ( oudividido com os "seus") não dando hipótese de réplica...

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  2. Carlos,

    Pois... acho que era mais ou menos isso, no país real!
    Só que aqui, "os outros" não deram hipótese ao (des)"governo" da direita!

    Um abraço

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  3. Nesse dia (23 de Janeiro), concluí que a maioria concorda que se pague uma taxa sobre cada fatia de tarte comida e que, mesmo assim, haja pessoas que não possam comer a tarte. Outros tantos não se dão ao trabalho de opinar sobre a tarte, porque não têm nada com isso, nem sequer gostam de tarte e não percebem nada de culinária.

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  4. Gé,

    Bem visto...tiraste boas conclusões. Pois que esta família é suficientemente numerosa para cobrir todas as hipóteses.

    Já tinha saudades destas "conversas" contigo!


    Beijinhos

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