Uma mãe resolveu perguntar aos seus três filhos, qual a opinião deles sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo e eventual adopção de crianças.
B, 9 anos, sexo feminino;
G, 8 anos, sexo feminino;
M, 5 anos, sexo masculino.
A conversa resultou nisto:
Mãe – O que é que vocês acham se duas pessoas do mesmo sexo se quiserem casar?
G – Porque é que nos estás a perguntar isso?
Mãe – Gostava de saber a vossa opinião.
B – Eu acho normalíssimo, qual é o problema?
G fica pensativa e em silêncio sem querer transmitir a sua opinião. Olha para os irmãos, mas nada diz.
M – Cada um é que sabe, não é mãe? Ninguém tem nada com isso. Qual é o problema? Então… um marido casa com outro marido e uma mulher casa com outra mulher…
B – Pois, qual é o problema? Então, se duas pessoas gostam uma da outra e se querem casar, que importa se são do mesmo sexo ou de sexos diferentes.
M – Claro, era um marido e outro marido… tatatata (marcha nupcial)… até eu, podia arranjar um marido, não podia mãe?
G mantém-se calada, olhando os irmão e a mãe com alguma desconfiança, mas sempre muito pensativa. Não queria ter uma opinião diferente, não se queria manifestar.
G – Temos mesmo que responder a essa pergunta, mãe?
Mãe – Claro que não, eu é que gostava de saber a vossa opinião, nada mais, mas se não quiseres dar opinião, não és obrigada.
Mãe – E se vocês conhecessem alguém que gostasse e quisesse casar com outra pessoa do mesmo sexo? Iriam olhar de lado essa pessoa? Iriam rejeitá-la?
G fala pela primeira vez no assunto – Não, isso não, claro que não…
B – Claro que não, eu acho “super” normal, rejeitar porquê?
Mãe – Bom, e se um casal homossexual quisesse ter filhos?
Uníssono – Isso não é possível, mãe!
B – Só um homem e uma mulher é que podem ter filhos!
Mãe – Sim, mas se quisessem adoptar?
B – Ah, assim está bem. Se quisessem adoptar podiam… logo que tratassem bem o filho. Eu cá por mim preferia ter dois pais ou duas mães que gostassem de mim e me tratassem bem, do que um pai e uma mãe que me batessem, não me ligassem e isso…
M – Sim, eu também.
G mostra-se engasgada, mas nada diz.
M – Acho que não faz mal. – De repente lembra-se de algo – Ai, mas e depois, como é que fazia… no dia do pai ou da mãe, fazia prendas para que?
B – Ó M, fazias normal, se tivesses dois pais fazias duas prendes no dia do pai, se tivesses duas mães fazias duas prendas no dia da mãe!
M – Ah, está bem, podia ser…
G, finalmente diz tudo o que pensa, se uma só vez, de rajada.
G – Pronto mãe, é assim: eu acho isso tudo uma vergonha! Eu ia ter muita vergonha de ter dois pais ou duas mães. Claro que não iria rejeitar ninguém por isso, se conhecesse alguém assim não ia deixar de ser amiga deles, mas eu para mim não queria… É assim: cada um é que sabe da sua vida, mas que é uma vergonha é. E imagina, uma criança já tem tristeza porque não tem pais, e ainda ia passar pela vergonha de ser adoptada por dois pais ou duas mães? Na escola toda a gente a ia gozar. Eu não ia, mas ia ter pena. Não ia deixar de ser amiga dela por causa disso, mas que ia ter pena, ia. É como o caso do Z (um amigo), não tem mãe, e eu tenho pena… não estou sempre a pensar nisso, mas quando penso, tenho pena… mas não é por isso que não sou amiga dele… tenho pena, pronto.
Agora que é uma vergonha, é. Eu não queria, ia ser infeliz, preferia ficar no orfanato.
Agora que é uma vergonha, é. Eu não queria, ia ser infeliz, preferia ficar no orfanato.
B – Olha que no orfanato não deve ser nada bom…
G – Está bem, mas deve ser melhor que ter dois pais ou duas mães…
M – Eu não me importava.
B – Eu também não.
G – Mas pronto, eu importava, e agora não me apetece falar mais nisso.
Esta conversa deixou-me a pensar… Talvez ainda tenhamos que percorrer algum caminho para acertar ponteiros…
A perspectiva infantil a ter em linha de conta, é a das crianças que verdadeiramente vivem nos orfanatos.
ResponderEliminark coisa mais desalinhada. Escreve-se coisas engraçadas quando tentamos falar pelas crianças, o problema é que não passa disso, de coisas engraçadas, com alguma piada. Deveriamos ouvi-las mesmo a falar.
ResponderEliminarPatti,
ResponderEliminarÉ verdade o que diz… concordo consigo… mas, de qualquer maneira, a verdade é que esta conversa me deixou a pensar, precisamente nisso, na necessidade de se ouvir os visados!
E deixou-me a pensar principalmente porque a minha perspectiva não contemplava esta hipótese... de haver crianças que colocassem em causa uma possível adopção...
Belzebu,
ResponderEliminarnão percebo qual é a dúvida? que esta conversa não existiu? quanto a isso garanto-lhe que pode ter a certeza que é real!
É muito difícil pedir a alguém que se ponha na posição de outra, ainda para mais sendo uma criança.
ResponderEliminarSe bem que para outras será muito fácil; aquelas pessoas que têm sp muitas certezas e sabem imediatamente o que fariam nas situações mais estapafúrdias.
Eu, por princípio, serei a favor à adopção por casais homossexuais, porque para mim o que estará em causa não será a sua sexualidade mas sim e sempre o amor a uma criança. Essa sim, será sempre a primeira a ser tida em linha de conta e, muito importante, ser ouvida, ser tiver idade para tal.
Patti, eu estou perfeitamente à vontade para falar sobre este tema, porque sempre defendi a adopção por casais homossexuais...
ResponderEliminarIsto que diz, sobre quem sempre tem certezas e diga sempre como faria no lugar dos outros, é coisa que também nunca entendi, aliás acho mesmo que ninguém se pode por no lugar dos outros, nem nas situações. E foi precisamente por isso que esta conversa me deixou a pensar: quem sou eu para me pôr no lugar dos outros. A minha opinião é uma, mas os outros também têm direito à sua opinião. A G, no fundo, também não se colocou no lugar de ninguém... ela transmitiu aquilo que sentia... nessa situação, ela não iria ser feliz... Aí eu também não entendo a Patti - qual a dificuldade que tem em aceitar que haja quem pense de maneira diferente?
Estas 3 crianças foram todas "educadas" com os mesmos princípios - são todas filhas do mesmo pai e da mesma mãe (os dois sem quaisquer preconceitos), mas pensam de maneira diferente... E foi isso que me deixou a pensar. Só isso...
Aliás, eu tenho a certeza que a G sentiria mesmo o que disse na situação... Talvez por ser mais tímida, mas envergonhada... (lembro-me, quando ela era pequena e passava a vida a pedir ao pai, que usa cabelo comprido e rabo de cavalo, que cortasse o cabelo, porque os meninos do infantário gozavam com isso...)
Esta conversa não resultou de preconceito "meu", existiu, e aí hove 2ªs crianças que tiveram uma posição e uma outra que teve uma posição diferente... Só isso.
No sei onde deduziu em alguma parte dos meus comentários, que eu não aceite quem pense diferente de mim.
ResponderEliminarPenso que já serão deduções apenas suas, até porque eu me desviei ligeiramente do assunto e não mais pensei nos meninos, "B, G ou M".
Patti,
ResponderEliminarPois então, confusão minha... realmente, do 1º parágrafo do seu comentário retirei essa conclusão... (precipitada, pelos vistos). Os seus pensamentos já estavam além, os meus ainda estavam aquém...
Cara Teresa Fidalgo
ResponderEliminarcada qual tem direito a ser feliz. E o conceito de felicidade difere, certamente, de pessoa para pessoa. Embora seja uma questão que preferiria não ter sido colocada no meu país, não coloco qualquer tipo de objecção.
Adopção por casais do mesmo sexo? Em benefício do bem estar de crianças que, de outro modo, teriam poucas perspectivas de uma vida digna, direi que sim. No entanto que se ponderem as circunstâncias «contra natura» que irão envolver essas crianças, pois num pai poderão vir a encontrar uma mulher e numa mãe um homem. Que questões poderá essa criança colocar ao mundo? Que respostas terá o mundo para lhe dar?
Briosas saudações
Poeta do Penedo,
ResponderEliminarA verdade é que antes desta conversa, não pensava com reservas relativamente a este assunto.
(vamos lá ver se não me atrapalho no raciocínio!)
Quando me questionei sobre este assunto pela 1ª vez, considerei que uma criança, educada segundo determinados princípios (sem preconceitos) iria sentir-se suficientemente forte par "enfrentar" quem de fora lhe viesse a fazer, ou dizer coisas desagradáveis. Porque, queiramos ou não, ainda há muita gente que não aceita uma situação destas... e o mundo não é fácil.
Após esta conversa... comecei a pensar se seria a hora das crianças se verem deparadas com esta situação; se todas iriam encarar com a mesma naturalidade com que EU inicialmente encarei. Fiquei a pensar que poderia (não sei se há ou não) haver crianças que, estando em orfanatos desejosas por serem adoptadas, iriam gostar de ser adoptados por dois pais e duas mães.
Lembrei-me também de algumas crianças com quem privo em determinadas ocasiões que, embora estejam entregues a instituições e pertençam a famílias ditas desfuncionais, já me garantiram que não querem, de todo, ser adoptadas (ainda mantém uma certa relação com as suas famílias de origem, embora ténue).
Não sei, fiquei com dúvidas - vendo pela óptica da criança - só isso.
A B. revela uma enorme maturidade. Cá em casa também já fiz essa pergunta. O G. (já que estamos numa de letras com pontos!) foi peremptório ao afirmar que não tem mal nenhum, que ninguém tem nada a ver com isso, já o F. acha tudo muito estranho, não concorda nada. Acho que tem a ver com a maturidade de cada um deles (14 e 9 anos, respectivamente) para compreender determinados assuntos.
ResponderEliminarNa escola, procuro sempre educar os meus alunos no sentido da não discriminição, mas por vezes questiono-me se terei o direito de o fazer, uma vez que não sei qual é a opinião de cada família. Outro dia, um aluno do 4.º ano disse que gostava de outro rapaz (neste caso, o miúdo enganou-se), o que gerou grande gozo dos colegas. A professora da turma, à semelhança do que eu teria feito, disse-lhes que todos temos a liberdade de gostar de quem quisermos. Embora concorde com esta opinião, deverei transmiti-la, enquanto professora? E terão os meus alunos maturidade para a compreender? O mesmo se passa com o divórcio, quando questionei os meus alunos se achavam que os pais se deveriam separar, caso se sentissem infelizes um com o outro, para meu espanto (porque tenho conhecimento de situações vivenciadas por alguns deles bastante complicadas), todos afirmaram com certeza que os pais nunca se deveriam separar. Tentei desconstruir este pensamento, fazendo-os ver de outra maneira, mas terão compreendido?
Por um lado, não sei que maturidade têm alunos do 1.º ciclo para se proceder à abordagem de assuntos como estes, por outro, não sei até que ponto devo ser uma transmissora de valores e que valores deverei transmitir. Sou totalmente a favor da adopção por casais homossexuais e acho que devemos deixar de ter medo de percorrer o tal caminho de que falas, e no entanto não deixo de colocar estas questões...
Gé,
ResponderEliminarPois... será uma questão de maturidade, ou será outra coisa qualquer? O M, que tu bem sabes que de maduro não tem nada, também diz que não há problema nenhum. Aliás, se bem te lembras, houve uma altura em que ele dizia com toda à vontade "eu sou gay" - o que gerava, inclusive o gozo dos primos...
Aliás, ele mesmo perguntou se podia ter um marido... Não sei... A G, embora não quisesse ter uma opinião diferente, porque estava a ver toda a gente a defender determinada posição, não conseguiu ter o tal "espírito aberto"... sei lá, será questão de personalidade?...
... E lembrei-me também daqueles meninos que referi no comentário anterior (que tu conheces bem melhor do que eu). Olhando de fora, qualquer um julgaria que quereriam ser adoptados, integraos numa família funcional e ter uma vida que nós dizemos "normal". E tu bem sabes que qualquer um daqueles dois não quer ser adoptado... nem os seus irmãos, que também estão institucionalizados...
Avançar sem medo é uma boa opção. Mas será uma boa opção para quem?
Beijocas
Para um filho, a separação dos pais é o desabar do mundo. Afirmo isto com toda a convicção, porque sei bem do que falo.
ResponderEliminarBriosas saudações.
Poeta do Penedo,
ResponderEliminarTodas estas questões que tê a ver com sentimentos, têm muito que se lhe diga... e penso que têm que ser tratadas com muito cuidado. Cada um acha o que acha, e é dificil dizer o que está ou não certo.
Retibuição das Saudações.
Estás a ver como levantaste um tema complexo - dada a diversidade dos pontos de vista - e que se tornou num debate interessante?
ResponderEliminarUm beijinho
D. Alda,
ResponderEliminarEsta questão, para mim, estava arrumada. De acordo com aquilo que penso, com o que eu acho certo. Após esta conversa... resolvi rever o meu ponto de vista - não que ache de forma diversa, mas resolvi ponderar... O que eu acho (e vou continuar a achar) poderá não ter aplicação nos dias de hoje... embora entenda que devemos caminhar para aí, talvez o tenhamos de fazer com passos mais pequeninos. Isto é, embora continue a defender a adopção por casais homossexuais, acho agora que talvez se tenha que preparar o caminho para que essa adopção não magoe ninguém.
Beijinhos
É-me estranho ler certas intervenções. Desculpem-me a expressão mas não encontro melhor, é muito estúpido pensar que ua criança que se encontra no 4.º ano consegue discernir e avaliar questões como esta que é levantada neste post. Pior é ler comentários de "professoras" que se interrogam não saberem se essas crianças terão ou não capacidade para compreender tais questões. (mas o problema não é certamente destes professores, antes, é de quem lhes passou um diploma e lhes disse que poderiam leccionar). Numa opinião muito modesta, eu penso que os professores deveriam seguir o manual respectivo de cada ano onde penso não serem abordados estes temas, e deixarem os temas que se prendem com valores para as famílias, afinal vivemos num estado laico onde somos livres de pensar da forma que quisermos e cada família deve escolher o que acha mais apropriado para os seus filhos, não deverá ser o professor a tomar esse decisão, independentemente daquilo que pense.
ResponderEliminarQuanto ao resto, também uma pequena e modesta opinião, não faria mal nenhum as pessoas que tratam com crianças fazer formações na área da pedagogia da criança, aprende-se muito sobre a formação da consciência das crianças!
By Demo
Belzebu,
ResponderEliminarNão sei com que tipo de crianças convives...
Nem sei em que tempo vives...
Não é seguramente com as mesmas crianças que eu, nem no mesmo tempo que eu, portanto vai ser difícil entendermo-nos...
:)lol certamente que não! Aposto que já entregas preservativos e pilulas e avisas as crianças de 4 anos para terem cuidado com as doenças sexualmente transmissiveis... aposto que são elas que decidem se querem ou não ir para a escola e caso não queiram (o que não me parece provavel, pois adoram a escola) não vão pois são muito bem capazes de saber o que é melhor para elas. Conseguem saber que comer muitos doces e comidas de plastico faz mal e tem a nocão que devem fazer uma alimentação saudavel, mas acaso achem que o MacDonalds é uma opção para todos os dias e para todas as refeições aposto que como mãe saberias respeitar a tão sábia opção de um ser capaz de tomar as suas decisões acertadas!
ResponderEliminarEu é que sou um retrograda, não consigo ver o bem que faz miudos de 10 anos fumarem tabaco e ganza, que eles tão sabiamente decidem fumam às escondidas dos país!
Certamente quando eu chegar a 2010 terei uma visão diferente das coisas, mas neste meu tempo em que vivo é dificil aperceber-me destas coisas!... Ou então não estarei a nomear os assuntos certos, secalhar em relação a estes supra citados não existem muitas duvidas no que está certo e no que está errado, secalhar nunca nenhum professor pós em duvida se deveria dizer aos alunos que fumar erva faz bem, secalhar não põem em causa se eles devem ir ou não há escola... estes são por assim dizer assntos cegos, ondenão é permitido as crianças terem opinião... quer dizer, opinião até podem ter, mas queria ver o pai ou a mãe deixarem uma criança de 10 anos fumar erva no final do jantar e beber o seu whisk...:)lol até parece brincadeira não é... mas se querem ouvir as crianças então ouçam-nas em tudo que elas tem pra dizer e não só naquilo que faz jeito ir buscar, pk é ai k se vê a verdadeira mentalidade aberta que os pais tem. Ou será que só existem mentes abertas para aquilo que está na moda?
By Demo
no inicio da intervenção anterior queria dizer crianças do 4 ano e não de 4 anos como deve ser obvio
ResponderEliminarBelzebu,
ResponderEliminarJá uma vez te disse que liberdade não tem nada a ver com libertinagem... repito-to agora... (mas se tu continuas a confundir conceitos, é lá contigo!) E sim, respeito a opinião de uma criança, ainda que tenha menos do que essa idades que tu dizes. Diferente é deixar que façam o que lhes apetece (liberdade diferente de libertinagem e desordem...). Da conversa surge sempre o consenso e da abertura, a responsabilidade.
ahahah... este blog tem imensa piada comentar porque as respostas que obtemos são sempre divertidas! Alguém que desconhece completamente o significado de libertinagem, utiliza o conceito num assunto que muito sinceramente, li e reli, e não consigo ver onde se encaixa, mesmo. Melhor, insinua que eu é que desconheço o significado. Hoje em dia para se ser minimamente culto temos a internet, basta fazer uma busca e poupamo-nos a figuras tristes, "Libertinagem: Vida de libertino, devassidão, desregramento de costumes;" "Libertino: que leva uma vida desregrada ou imoral, dissoluto, devasso,, ímpio;".
ResponderEliminarOra bem, depois desta definição será preciso eu dizer alguma coisa ou é obvio o suficiente que a libertinagem e a vida e libertino apontam para o desregramento moral e de costumes, não da lei mas de costumes, isto é importante pois o facto de se alterar a lei não faz com k aquilo que é mau passe a ser bom... espera lá, será que a homossexualidade é um costume no nosso país... fonix, mudo já de nacionalidade! Quanto à moral dispenso dizer alguma coisa, sendo que outras definições encontradas apontam mesmo para a imoralidade religiosa, eu já fui simpático e não inclui isso na definição inicial de libertinagem! Como vê cara Teresa, pela boca morre o peixe e pra dizer que eu confundo o significado dos conceitos, primeiro devia certificar-se que os conhece bem! Diz-se na minha terra que quem cospe para o ar fica sujeito a levar com o cuspe na cara!
By Demo
isso mm "Libertino: que leva uma vida desregrada ou imoral, dissoluto, devasso,, ímpio;". (essa é a resposta ao teu comentário)
ResponderEliminarMas tb tem outros significados... em vez de ires à wikipedia, utiliza um dicionário melhor...
Até à proxima...
ah, e sempre que te quiseres rir, podes vir a este blog, ler os textos e os comentários... ele é público!
ResponderEliminarlol... por acaso pensei ir ao wikipédia, mas lembrei-me que dado o nivel do blog certamente o wikipédia não seria desconhecido da administradora, por isso fui a um dicionário da porto editora, secalhar com menos qualidade mas pelo menos uma referência a nivel nacional e desconhecido de alguns:)lol
ResponderEliminarwww.infopedia.pt/lingua-portuguesa/libertinagem
ResponderEliminarwww.portoeditora.pt/especial/index/documento/DOL
Supra cito alguns endereços interessantes!
Bem, Belzebu, como tu, só para seres do contra, fazes de conta que não entendes, eu (vou tentar...) explicar: que chamas tu a alguém que quer andar nu na rua quando lhe apetece, sem se importar com nada nem ninguém (essa é já de um comentário muito velhinho teu), que dá erva aos filhos de 10 anos, e bebidas alcoólicas... e deixa que esses mesmos filhos (de 10 anos) façam sexos a torto e direito, desde que usem preservativos... (pois, porque isso é o que tu dizes que farias se vivesses no anos de 2010...) - libertino ou liberal?
ResponderEliminarAlém de que acrescentas: comerem o que lhes apetece, fazerem o que lhes apetece, irem à escola quando quisessem... chamas a isso liberdade ou desordem????
Pronto, vai lá à porto editora para me dares uma lição de português...
Mas olha, as crianças não são assim tão tolas como as pintas... se ouvisses mais do que têm para dizer (e saísses de cima do teu pedestal) talvez aprendesses muita coisa...
desculpa mais uma vez, às vezes corro o risco de parecer chato. Para se escrever um texto ou mesmo ler e saber o que ele diz é preciso saber o que as palavras querem dizer. Ora bem, eu não disse k os país devem dar nada aos filhos, eu apenas seguindo o teu raciocinio de que as crianças são capazes de escolher se querem um pai e uma mãe ou dois pais ou duas mães, digo que, então, e continuando a seguir o teu raciocinio as crianças serão também capazes de saber discernir sobre assuntos como os que citei, e olha que todos eles(os assuntos) são meramente uma questão de mentalidade. Pk não posso eu andar nu na rua?? Acaso nascemos com roupa?? pk tenho eu menos direitos que os animais? se eles podem andar nus pk não posso eu?
ResponderEliminarNós temos uma cultura, que não está certa nem está errada, assim como as demais, e uma cultura assenta-se em valores que devem ser estaveis no tempo, senão acontece que se confundem as pessoas. O que se tem passado na nossa sociedade é que as minorias tem conseguido, inexplicavelmente, fazer impor as suas ideias que vão contra os valores gerais da sociedade. Primeiro foi o aborto, agora a homossexualidade... tudo isto vai numa linha de decadência total porque criam-se antecedentes dificeis de contornar no futuro. Pensa por um bocado: Se dois homens e duas mulheres podem casar porque é que tem que ser par? Há por acaso algum ser celeste que disse que 3 pessoas não se podem apaixonar umas pelas outras? Eu sinceramente seguindo os argumentos que deram a volta à lei no caso da homossexualidade não encontro nenhuma objecção a que exista poligamia! Tu vês? Seguindo os argumentos que deram a possibilidade ao aborto, totalmente livre num determinado tempo de gestação, vês algum inconveniente em que se façam transformações genéticas nesse ser? Ora bem, pelos argumentos usados por quem está a favor do aborto não há problema nenhum pk até às 10 semanas não estamos a falar de um ser humano nem de nenhum outro ser designado pela nossa sociedade, é somente uma massa genética... o 2.º argumento é k no corpo da mulher é ela que manda, ela tem direito de fazer o que quiser do seu corpo..correcto... então não vejo, à luz dos argumentos a favor do aborto, inconveniente nenhum nas transformações genéticas realizadas até às 10 semanas e com consentimento da mulher. Tu vês?
Estamos num caminho degradante da sociedade, que pode parecer absurdo dito desta forma mas o poderio económico ligado às clinicas de estudos genèticos vão encarregar-se de fazer acontecer isso. Alias, em pequena escala já fazem, ja podemos escolher a cor dos olhos, a cor do cabelo, o sexo.. por incrivel que pareça, já se pode fazer filhos de encomenda, em pequena escala para já, mas o mais cego é aquele que não quer ver!
By demo
Belzebu,
ResponderEliminarVamos por partes.
Em relação à poligamia... eu n vejo grande problemas. Aliás, já o disse uma vez em resposta a um cometário teu (n sei já em que sítio), acho muito mais honesto isso, se houver consentimento de TODAS as partes, do que as conhecidas relações extra-conjugais, em que um é o "enganado" e o outro é o "enganador". quanto ao andar nu... bem, a mim não me ofende nada... (àparte do frio... não tenho nada contra) eu não o quero fazer, porque não partilho a minha intimidade assim com tanta facilidade, mas se tu quiseres andar nu, tb já te disse - estás à vontade. A evolução aí tb já vai grande - antigamente na praia andava-se praticamente vestido, hj já há enumeras praias de nudistas e o topless é mais que normal.
A questão do aborto, bem essa já é bem mais complexa. Eu não sou a favor do aborto. E parece-me que ninguém é (salvo as excepções excepcionais...). O que eu defendo é a sua legalização, tal como ela hj se apresenta. é um mal necessário. Ou seja, eu não acho que o aborto é uma coisa boa; e embora eu (EU) nunca tenha encontrado motivos para o fazer, não posso dizer que outra mulher não os tenham. Nem me sinto capaz de julgar essas razões. Mas quanto à lei, e sem me desviar: embora preferisse que ela não fosse necessária, parece-me que nesta altura não havia outra hipótese. Mulheres com motivos para abortar tinham, até à sua aprovação, que se sujeitar às garras das clínicas ilegais (ou à deslocação aqui para o país visinho, por ex), dando fortunas a ganhar a quem desta proibição se aproveitava... ou então sujeitava-se a... morrer, eventualmente... e depois (fora os casos de morte, obvio) sujeitas a julgamentos e cárceres.
Mas este tema daria pano para mangas e aqui há pouco espaço para o fazer.
As transformções genéticas... se queres que te diga com franqueza, nunca pensei muito nisso, a única coisa que te posso afirmar (hj) é que acho muita mais graça à surpresa do que à programação, mas isso sou eu...
Quanto aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo... sou totalmente a favor. Duas pessoas que gostam uma da outra devem poder estar juntas sem recriminações.
Mas eu até te digo mais, para mim nem casamentos quero, mas não tenho o direito de dizer que está errado os outros quererem...
Bem... já sei que vais dizer que o texto está demasiado confuso... porque está mesmo... foi escrito um pouco à pressa e ao correr da pena... :)
ñ está assim confuso, entras em contrasenso logo no inicio kd dizes k és a favor que o aborto se faça nas excepções excepcionais e logo de seguida dizes que também estás a favor da lei tal e qual ela está agora. Não sei qual o motivo que te leva a dizer isto, mas para conhecimento, a actual lei desde que até às 10 semanas permite que se faça o aborto independentemente das razões ad hoc! Logo se estás a favor da lei que vigora não podes dizer que és a favor que ele se faça apenas nas excepções excepcionais, porque no limite a excepção é apenas "fazer o aborto porque sim"! Existem certamente casos deprimentes na nossa sociedade em que aparentemente a unica solução para uma gravidez indesejada parece ser o aborto (acerca disso convido-te a pesquisar e a ler a história de vida do Papa João Paulo II, para veres as circunstâncias em que ele nasceu). Aparte a miséria que possa existir, e se concordamos que muitos dos abortos são efectuados por falta de condições então estamos a ser muito hipocritas e mesquinhos, optamos por uma fácil solução fácil em vez de uma verdadeira solução. Em vez da liberalização deveriamos exigir ao estado que fornecesse condições às mães que desejam ter os seus filhos mas não tem condições. Secalhar deveriamos exigir ao estado então a eutanasia, existem muitas familias que não tem as minimas condições para ter os seus idosos e muitas vezes fazem-nos passar pela miséria extrema, assim como assim eles não vão viver para sempre, o melhor (solução falsa e fácil) será mata-los em vez de os fazer sofrer!(alias uma medida boa no que toca à poupança do estado no pagamento das reformas).
ResponderEliminarQuanto aos casamentos que é o tema do teu post, vamos a ver se nos entendemos, eu não tenho nada contra que duas pessoas do mesmo sexo se gostem e vivam juntas, o que eu estou contra é que sejam vistos aos olhos da lei tal como uma família.
Belzebu,
ResponderEliminarAfinal está confuso. Que chatice! O que eu queria dizer com "A questão do aborto, bem essa já é bem mais complexa. Eu não sou a favor do aborto. E parece-me que ninguém é (salvo as excepções excepcionais...)." era - ninguém é a favor do aborto, fora as excepções excepcionais, ou seja fora gente "esquisita" (algumas tb gostam de guerras) ninguém faz ou "apoia" um aborto porque gosta... mas, não somos ninguém para condenar os motivos de quem por ele opta, e não acredito que quem o faz fique muito contente. Quando há dois valores que colidem, um tem sp que ceder em relação ao outro... Foi o que aqui se passou...Que te parece? que pelo facto de a lei prever que se possa fazer um aborto "livremente" será motivo para toda a gente ir a correr fazê-lo?
Como para muitos assuntos, parece-me que as razões podem ser todas e não ser nenhumas... Eu, numa determinada situação (objectivamente analisada) posso reagir de uma determinada maneira, tu, na mesma situação (ou semelhante) podes reagir de outra completamente diferente... E quem sou eu para dizer que tu devias fazer assim e não assado?
Um dia dedicaremos a conversa, na integra, ao aborto!
... Esqueci-me... quanto à questão do papa... um dia tb recebi um desses e-mails a "sensibilizar para” o assunto… do estilo, não teríamos o papa, nem Jesus, nem mais não sei quem, porque as suas mães, dadas as adversidades teriam certamente abortado. Não me sensibilizou, nem me convenceu.
ResponderEliminarCom a actual lei (ou outra qualquer, porque a decisão de alguém abortar não passa pela existência de uma lei permissiva ou repressiva), estas condições poderiam ser, ou não, motivo para mães naquelas circunstâncias abortarem. Não foi certamente por causa da lei que a mãe do papa não abortou, os motivos foram outros. Porque, com lei ou sem lei, se ela o quisesse fazer, teria feito.
Belzebu, O que entendes tu de pedagogia? "Numa opinião muito modesta, eu penso que os professores deveriam seguir o manual respectivo de cada ano onde penso não serem abordados estes temas, e deixarem os temas que se prendem com valores para as famílias..." - frases destas, demostram a ignorância de alguém que de pedagogia não percebe nada. Então os professores só devem leccionar os conteúdos...e os valores? e a formação cívica? não é nas bases que se formam os cidadãos? não é desde as primeiras etapas escolares que se alicerça a personalidade de um aluno/cidadão? não passam os alunos grande parte do tempo na escola? Parece-me que foi um comentário pouco inteligente e com falta de delicadeza da tua parte. Quanto aos diplomas e afins, a ti certamente não te deram um de delicadeza. Já agora, o teu "secalhar" deve ter sido do diploma... aproveita e procura a palavra no teu (sempre bom) dicionário da Porto Editora.
ResponderEliminarAndré,
ResponderEliminar(clap, clap, clap)
A do secalhar faz-me lembrar quando uma vez a Bárbara, no 1º ano, escreveu um texto, e dizia ela: "... soque a menina..." (só que, para quem não entende)
Beijos
Belzebu,
ResponderEliminarRealmente não sei com que crianças convives, se é que convives com alguma... Nem tenho a paciência da Teresa para te explicar em pormenor opiniões diferentes das tuas, até porque tenho a certeza que tudo o que possa dizer é tempo perdido, dada a intransigência e a prepotência que por várias vezes já aqui demonstraste. Acho triste que para expores a tua opinião tenhas que ser ofensivo, talvez os valores da tolerância e do respeito não tenham sido tratados nem pela tua professora nem pela tua família.
Quanto ao resto, o mais importante já aqui foi dito.