quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Um Poema, por Amílcar Furtado

A "sonorização" deste poema, declamado em Lingua Gestual Portuguesa, encanta-me!

Não, não me enganei na palavra...

Ao vê-lo, acabei por ouvi-lo... Senti que todos os fonemas surdos se transformaram em sonoros!

12 comentários:

  1. É realmente qualquer coisa... Gostei!
    Bjinho

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  2. Uma maravilha que chega a todos nós!

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  3. Marquês,

    Já há muito que a LGP me atrai. Quão melódica ela pode ser!...

    Beijos

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  4. Patti,

    É um prazer recebê-la na minha humilde casa!

    Sim, é de facto uma maravilha...

    Obrigada pela visita, volte sempre!

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  5. sem duvida que ajuda bastante aqueles comentários a branco! Sem eles eles podia ser tudo muito bonito, mas confesso a minha ignorância, não ia perceber puto!

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  6. Teresa Fidalgo
    É claro que sem as legendas muitas das mensagens não as perceberia, mas outras entendi perfeitamente. E saliento um aspecto: a pessoa que declamou gestualmente, não se limitou a falar por gestos. Aos gestos deu vida com as expressões dramáticas que foi executando. Gostei imenso.
    Briosas saudações

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  7. Poeta do Penado,
    É exactamente isso. Para quem não conhece a LGP poderá ser difícil entender na totalidade o que se diz (daí as palavras para auxiliarem o entendimento de forma a que se não limite ao universo daqueles que não verbalizam e/ou não ouvem palavras), mas as emoções e os sentimentos transmitidos penso que se não podem ignorar.
    O mesmo poderá acontecer quando ouvimos uma música, cantada numa língua que não conhecemos... nem por isso deixamos de sentir a musicalidade, a melodia e os sentimentos transmitidos.

    Retribuição de saudações!

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  8. Gostei imenso! Nunca tinha encarado a linguagem gestual nesta dimensão poética.
    E a mensagem é extraordinária, cheia de emoções contraditórias.
    É incrível como uma coisa ingénua e aparentemente tão valiosa como a terapia da fala pode, simplesmente, ser... violência!

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  9. Manuel,
    Por vezes, pensando que estamos a ajudar determinadas pessoas a integrarem-se, dando-lhe meios para “melhor se adaptarem”, designadamente impondo, àqueles que não ouvem e/ou não verbalizam palavras, a terapia da fala, podemos não perceber que os estamos a magoar.
    Querer atingir algo que se nos torna impossível de realizar, poderá gerar em nós um sentimento negativo de frustração, fazendo com que nos sintamos inferiores e não integrados. A integração, em meu entender, será antes completa se aceitarmos e compreendermos a diferença, não querendo transformar em igual o que é diferente.
    Cumprimentos

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  10. Gostei desta tua última intervenção. Finalmente em alguma coisa estamos de acordo. "A integração, em meu entender, será antes completa se aceitarmos e compreendermos a diferença, não querendo transformar em igual o que é diferente." Não entendo é porque não pensas da mesma maneira em relação ao casamento homossexual!

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  11. Belzebu,
    Sem me alongar muito, apenas te digo: Creio que não podes tomar a minha posição como uma falta de aceitação do que quer que seja.
    Em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, parece-me que a falta de aceitação provém de quem não o aceita com naturalidade. Aceitar a diferença é precisamente isso - aceitar que haja quem quer coisas diferentes das que eu quero, sem ter que, por isso, fazer julgamentos de valor. Porque não devem poder casar duas pessoas que se amam? Só porque para mim a noção de "normalidade" é algo estereotipado? Não me parece!

    (bom, se estivéssemos num fórum desses que há na rádio, o moderador estaria neste momento a cortar-nos a palavra, dizendo, e com razão, que estamos a extrapolar o tema em debate!)

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