segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Homenagem a Albert Camus

“O absurdo reside na oposição entre a necessidade humana de sentido, por um lado, e o mundo indiferente e sem sentido, por outro.”



Faz hoje 50 anos que morreu Albert Camus!

Albert Camus nasceu em Mondovi Argelia, onde estudou. Em 1934, aderiu ao partido comunista francês, tendo sido denunciado como trotskista. Durante a guerra, entrou para o grupo da Resistência Francesa Combat. Em 43, tornou-se editor do jornal Combat e, quando os Aliados libertaram Paris, Camus fez um relatório sobre o último dos combates. Ficou conhecido como escritor e filosofo existencialista, ao lado de Jean- Paul Sartre, mas, ao contrario de Sartre recusou apoiar Josef Stalin, e todo o tipo de totalitarismo.
Os seus Escritos reflectem sobre a experiência do absurdo na condição humana.
Em 1942, publica O Estrangeiro, talvez o seu livro mais conhecido e mais tarde A Peste, O Mito de Sisifus, e muitos outros.

Na verdade, Camus evidenciou-se como filosofo; como escritor, publicando romances, contos, ensaios, peças para o teatro, artigos jornalisticos; como produtor de cinema e dramaturgo, mas para mim, Camus foi, fundamentalmente um homem de ideais, um revolucionário, alguém que fez pulsar o mundo e que conseguiu fazê-lo avançar.

É, sem dúvida, um dos meus autores preferidos a quem não podia deixar de prestar homenagem.

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